Roraima (e o Norte, claro) no Conselho Nacional de Políticas Culturais

O dia começou pesado aqui em Brasília, com os delegados de 19 segmentos reunidos para discutir as propostas apresentadas nas assembléias setoriais de cultura e trazidas para as pré-conferências setoriais.
Na pré do Livro, Leitura e Literatura, as atividades começaram com palestras de representantes do Ministério da Cultura, entre eles Silvana Meireles, secretária de articulação institucional, e José Castilho, diretor do PNLL (Plano Nacional do Livro e Leitura). Alto nível. O escritor Afonso Romano de Sant’ana também deu a graça da palavra no começo dos trabalhos, que atrasaram duas horas por conta de tantas informações que os citados repassavam.
Almoço rápido no tendão montado na esplanada dos ministério, a turma voltou dividida nos eixos da II Conferência Nacional de Cultura para fazer dois serviços: analisar O PNLL e as propostas enviadas pela turma das assembléias setoriais e também escolher duas propostas para serem levadas à plenária geral.
A primeira parte começou às 14h e terminou às 19h10. A segunda, a gente matou em menos de 30 minutos. Detalhe: nenhum outro segmento tinha que analisar seu plano. Nós fomos os únicos a trabalhar assim e ainda terminamos quase juntos com alguns setores.
Eleição – Depois de um rápido jantar, veio a parte de escolher dois delegados para participarem da II CNC e os nossos representantes regionais titular e suplente no Conselho Nacional de Políticas Culturais.
Cinco pessoas concorreram à delegado e outras quatro ao cargo de conselheiros do CNPC. Eu, que quase desisti à tarde de concorrer ao posto de conselheiro do Livro, Leitura e Literatura, decidi continuar. Afinal, o máximo que poderia ocorrer era perder.
Felizmente, os amigos do Norte entenderam a minha proposta, bem simples mas eficaz: trabalhar pelo Norte, mantê-los informados de tudo o que fizer enquanto for conselheiro e iniciar a montagem de uma rede virtual para interligar todos os estados da região, transmitindo informações e trocando idéias que nos ajudem a sair da retaguarda de outras partes do Brasil. Afinal, informação é poder. 
Fiquei então, com 13 votos de um total de 18 votantes, como titular no CNPC pelo Norte. O Ney, poeta de Tocantins, será o suplente.
À turma que votou em mim, muito obrigado. Prometo fazer de tudo para não decepcionar. Um alô especial para o professor Roberto Mibieli e o escritor Afonso Rodrigues, que vieram de Roraima junto comigo como delegado da sociedade civil e me apoiaram no processo.
Nesta terça, o segmento vai se reunir separado nas cadeias produtiva, criativa e mediadora para escolher três delegados de cada. Não sei se vamos levar alguma vaga, mas o Norte está querendo muito.
Se você quer ler outras coisas sobre as pré-conferências, vai no blog do Gregory Cotrim e também no blog do Ministério da Cultura.