O show da Iekuana no Arteliteratura Caimbé
"Será que o mundo não vai parar pra gente descer...", "... Eu, que já sabia o repertório, confesso que fiquei desconfiada do som leve da banda, conhecida pelas musicas envenenadas e pelo som pesado. Massa! entre uma cerveja e uma água twittei o show que levantou a galera... Loucura, o p[ublico gritando em coro "Voz, o mundo tem que ter voz" Tudo o que uma banda de Rock quer é ouvir o público gritando um refrão e pulando. E eles conseguiram. Por muito tempo.Por todo o tempo do show ninguem ficou parado com o ritmo da Iekuana.
O Show seguiu com clássicos da banda como Noite e Em qualquer outro lugar"todos muito bem tocados. A banda perfeitamente entrosada. Jamil (baterista) conduz muito bem o som. O baixo do Dant
apresenta tanta qualidade e peso quanto as guitarras do Avinash e do Rhayder que seguram a banda no estilo forte e intenso que toca quem ouve. A Iekuana fecha o show com o timbre diferenciado da voz afinada do vocalista Stallyn.
Durante o show, consegui identificar muita gente elogiando a banda por comentários com as pessoas em volta. Teve até um maluco que estava comentando com outro: "A banda é do caralho".
No final de 15 minutos de show, durante os elogios, a banda joga aquele papinho de que não é pra ligar se não foi bom, porque não tava bem ensaiado, blá, blá, blá. Mentira. Tocaram excelentemente bem uma música que eu adoro, "Em qualquer outro lugar" feita para o jornalista Edgar Borges, integrante do artecoletivo Caimbé, que promovia o show. O que rolou foi uma apresentação com o talendo e feeling de cada um em cena. Receita certa da Iekuana.
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